Chegou às mãos do embaixador do Brasil em Washington, Sérgio
Silva do Amaral, uma carta vinda do Congresso dos Estados Unidos e assinada por
29 congressistas. No documento, são cobradas ações sobre a morte de Marielle
Franco, assassinatos de ativistas ambientais e também provas contra o
ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Na carta, eles ainda apelam para que
autoridades judiciais e políticas garantam "eleições justas".
Os
congressistas afirmam que se unem ao coro feito por outros líderes mundiais,
como presidentes de Chile e França, e do primeiro-ministro da Espanha. Segundo
os políticos norte-americanos, as acusações contra Lula não foram provadas e o
processo contra o petista é "altamente questionável e político, levando a
crer que o único motivo de sua prisão é prevenir que ele não se candidate
nessas eleições".
Ainda
nessa parte da carta, os norte-americanos afirmam que "a luta contra a
corrupção" não deve ser usada como justificativa para "perseguir
oponentes políticos".
Mais
adiante, discorrem sobre uma "preocupação" com a violação de direitos
humanos no País. Os congressistas citam a morte da vereadora carioca Marielle
Franco e assassinatos de ativistas ambientais. Eles cobram que o Brasil
investigue os casos e permitam que seja realizada uma "investigação independente".
Também
é criticado o governo de Michel Temer na carta. Os congressistas citam
especificamente a aprovação da Emenda Constitucional do teto de gastos, que
congela investimentos em saúde e educação. "Desde que assumiu o poder
através do processo de impeachment, o presidente Temer em governo de
extrema-direita instituiu o congelamento de gastos, cortando importantes
investimentos em programas vitais de saúde e educação, um ataque aos
trabalhadores".
Redação O POVO Online
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