Para dimensionar o quadro
funcional, haverá reestruturação organizacional, melhora da tecnologia e
adequação dos planos de cargos. “Tem categoria que já não tem mais espaço, mas
que consta nos quadros, a de datilógrafo. No passado, todo profissional, para ser
bem sucedido, tinha que ter um curso de datilografia, mas hoje em dia não tem
mais função”, compara.
Sobre as funções defasadas, Silvana explica que o Governo só irá
encerrá-las quando houver aposentadoria. “Tem de esperar vagar e quando o
servidor se aposentar extingue. Mas o Estado também faz qualificação para que
estas pessoas tenham outras atividades. Outro exemplo, assistente de
telefonista, não tem mais esta função, e muito provavelmente em dez anos não
vai ter mais”.
Também aponta que os primeiros resultados do estudo começam a
aparecer, como os concursos de novembro do ano passado até 2018. “Através desse
mapeamento identificamos alguns órgãos com a força de trabalho bastante
precária. Um deles é a Secult (Secretaria de Cultura) que tem um quadro muito
pequeno”, diz. Para o novo certame, com previsão para 132 vagas, foram
consideradas necessidades “atuais” do órgão. “Entraram as vagas para Cinema e
Audiovisual, Analista de Patrimônio, Engenharia de Patrimônio e Restauro. São
profissionais antes inexistentes no quadro da Secult”, lista.
Apesar de previsão para os estudos serem entregues em outubro de
2018, medidas devem passar por aprovação da Assembleia Legislativa do Ceará. No
entanto, não foram especificadas quais.
Iniciado em março de 2017, o diagnóstico da Seplag passará por
“refinamento. “Neste mês, vamos nos dedicar a fazer a definição de carreiras e
os planos de ação de cada secretaria. São 65 órgãos e entidades. Vamos
trabalhar não somente o quantitativo, mas também a questão qualitativa”, afirma.
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