O Partido da Mobilização Nacional (PMN) rejeitou em convenção
nacional neste sábado (21) o nome da jornalista e ex-apresentadora TV Globo
Valéria Monteiro como candidata à Presidência da República. A executiva do
partido já havia vetado o nome de Valéria, mas a ex-apresentadora do Jornal
Nacional recorreu da decisão na Justiça e conseguiu assegurar a manutenção da
pré-candidatura até a convenção.
Antes da votação que rejeitou o seu nome, Valéria Monteiro
pediu para falar e o presidente da legenda, Antonio Carlos Massarollo, negou,
alegando que ela não era convencionada. Valéria reagiu e Massarollo pediu à
segurança para retirá-la do evento. "Vai definir tudo na canetada,
presidente?", questionou a jornalista.
Ela afirmou que deve entrar com uma ação para anular a
convenção, que, segundo ela, "foi a demonstração de como o processo
eleitoral brasileiro é fraudulento". Durante a convenção, além de não ter
candidatura própria, o partido decidiu ainda não apoiar a candidatura de outro
partido no primeiro turno.
Expulso
A confusão envolvendo
Valéria Monteiro não foi a única na convenção do PMN. Também impedido de se
colocar como candidato ao Senado pela Bahia, Marivaldo Neves foi expulso por
seguranças do auditório, após fazer críticas ao presidente do partido. De
acordo com o presidente da legenda, a pré-candidatura de Neves não foi aceita
porque ele não tem “vida partidária”.
Agência Estado, com Agência Brasil
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