Muitas
cidades brasileiras sofrem com a baixa umidade relativa do ar, e isso afeta
principalmente pessoas com problemas respiratórios.A capital do país Brasília,
por exemplo, já chegou a registrar 10% de humidade do ar, quando o nível
aceitável é de 30% segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para piorar,
quem tende a sofrer ainda mais com o
problema são as crianças.
Mesmo com todo o sofrimento, algumas dicas básicas podem aliviar
os sintomas. Segundo Dra. Priscilla Moraes, pediatra e alergista do Docway,
apesar de muitos pais usarem umidificadores de ar para ajudar nessa tarefa, ele
nem sempre é eficaz. “Se usado corretamente, ajuda. Caso contrário, piora. A
umidade do ambiente, quando excessiva, aumenta a proliferação de fungos e
ácaros”, explica.
Esse tipo de aparelho requer alguns cuidados especiais para ter
eficácia. A médica aconselha usá-lo por períodos curtos. “Ele não pode ficar
ligado a noite inteira. Além disso, a umidade do ar deve se manter em no máximo
60% para evitar a proliferação de fungos e ácaros no ambiente. O fluxo do vapor
deve estar sempre voltado para o lado oposto da cama da criança. A manutenção e
higienização devem ser realizadas com frequência”, detalha a especialista.
Outra opção caso os pais não tenham o umidificador do ar, é a utilização
d
Para completar, a Dra. Priscila Moraes sugere a higienização das
narinas com soro fisiológico várias vezes ao dia. Além de limpar as vias
respiratórias, o soro age como um fluidificante e descongestionante nasal. “É
bom evitar, também, contato direto das crianças com pessoas que estejam com
alguma doença infecciosa respiratória e aglomeração de pessoas. E por último,
mas não menos importante, mantenha a vacinação dos pequenos em dia, assim eles
estarão protegidos e livres de complicações”, finaliza.
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