Ciro elege 'Nome Limpo' carro-chefe de campanha

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, apontou, ontem, seu programa de redução da inadimplência como um dos principais motores para estimular o consumo das famílias e impulsionar o crescimento da economia brasileira.
 Durante entrevista aos apresentadores do "Jornal Nacional", William Bonner e Renata Vasconcelos, o pedetista entregou um livreto com sua proposta. O programa se chamará "Nome Limpo" e pretende, segundo Ciro, "resgatar a dignidade e devolver os sonhos para 63 milhões de brasileiros".
O pedetista explicou que seus adversários na disputa presidencial transformaram essa sua proposta econômica em um "hit". A ideia de "tirar seu nome do SPC" começou a virar alvo de críticas dos outros candidatos desde o dia 9 deste mês, durante o primeiro debate televisivo, quando Ciro destacou essa promessa. Segurança pública Durante a entrevista ao JN, Ciro foi questionado também sobre segurança pública. Ele falou sobre as violentas disputas de facções criminosas no Ceará, evitando tratar como "erros" decisões tomadas por seu grupo político no Estado no enfrentamento ao crime. "A polícia não estava preparada", reconheceu Ciro, fazendo uma referência aos desafios da chegada de facções criminosas de outros Estados ao Ceará. Ciro defendeu uma reação federal ao combate às facções. Prometeu que vai liberar metade do efetivo da Polícia Federal de trabalhos burocráticos para ações de inteligência para desmantelar organizações criminosas. Sobre a Operação Lava-Jato, Ciro criticou o fato de que políticos tucanos implicados em denúncias não acabam condenados e presos, como o ex-presidente Lula, que cumpre pena desde abril, na sede da PF, em Curitiba. "Não há nenhum quadro do PSDB preso", enfatizou Ciro, que contestou ainda "abusos" do Ministério Público Federal, chamado por ele como o "quarto poder" na "destruição de reputações". Para o candidato do PDT, decisões judiciais conflitantes, como as tomadas para soltar Lula e depois anuladas, reforçam o descrédito institucional e a insegurança política no País.
FONTE DIÁRIO DO NORDESTE 

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