O Ceará pode finalizar
o ano de 2018 repetindo a
tendência de seca observada nos últimos sete
anos no calendário de chuvas do Estado. É o que
prevê dados disponíveis no site da Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme).
No balanço geral feito pelo órgão, o percentual
parcial de desvio do total acumulado de chuvas
aponta índice negativo (16,5%), abaixo da média
histórica, de 800.6 mm. Para o índice padrão ser alcançado, é necessário chover
132 mm até o m
do ano.
O cenário pluviométrico, porém, não prevê um índice maior de precipitação até
dezembro, quando começa a pré-estação chuvosa do Estado, que segue até
janeiro. A quadra chuvosa engloba os meses de fevereiro a maio.
Desde agosto, como é natural, o que se observa no tempo do Ceará é a
incidência de ventos fortes e temperaturas mais elevadas.
Melhoria
Apesar do panorama, o Ceará teve a melhor quadra chuvosa desde 2011,
conforme matéria publicada em maio deste ano pelo Diário do Nordeste. À
época, apurou-se que o Litoral Norte apresentou as maiores chuvas – com
902,mm – número 15,7% acima de sua média histórica, e que a macrorregião do
Cariri também obteve desvio positivo, com 670mm, 8,7% acima.
Além disso, as chuvas neste ano levaram a significativos
aportes nos
reservatórios do Ceará. Até o dia 29 de maio, havia 17 açudes sangrando; por
outro lado, 83 obtiveram acúmulo inferior a 30% e cinco ficaram
completamente secos.
Porém, quando comparados os dados ao ano anterior, a quadra chuvosa
representou mais segurança hídrica. A média de todos os reservatórios do
Estado no início da quadra chuvosa era de 7,5%; em 2018, mais que dobrou,
tendo 17,1%. No m
do mesmo período, em 2017, o volume médio era 12,6 %.
Fonte: Diário do Nordeste
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