A prefeita afastada de Jati, Maria de Jesus Diniz Nogueira, conhecida como
Neta, fora do cargo há aproximadamente dois meses e meio, está coagindo servidores temporários do município. A
informação é de servidores do município que
procuraram o site Miséria para expor a situação.
Neta foi afastada após segunda fase da operação
Abelha Rainha. A solicitação para afastamento,
de 180 dias, partiu da Procuradoria de Justiça dos
Crimes contra a Administração Pública (PROCAP).
Por conta disso, a vice-prefeita, Francisca
Ferreira de Souza (Mundinha), assumiu o cargo na condição de interina.
Desde então, a prefeita afastada tem divulgado aos quatro cantos do município
que tem data certa para voltar e quem a trair irá pagar caro.
Hoje parte do funcionalismo público encontra-se amedrontado pela postura da
prefeita afastada Neta, quando diz que vai voltar e "fazer justiça" com quem
aderir à gestão de Mundinha.
De acordo com denúncias, Neta está dizendo que vai exonerar quem não
boicotar as ações e projetos da nova prefeita. A denunciante, que preferiu não
se identificar,
afirmou que Neta tem se valido desse artifício
apenas para amedrontar os servidores e assim boicotar a nova gestão causando
prejuízo ao município.
Pedidos judiciais na esfera Estadual e Federal para retornar ao cargo feitos pela
prefeita afastada foram negados. O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
(TJCE), quanto no Superior Tribunal Eleitoral (STJ), em Brasília indeferiram o pedido Neta.
Assim, até o final
do prazo de 180 dias, podendo ser aumentado em mais 180
dias, e uma decisão final
no processo criminal ao qual responde, não procede a
informação que a Neta tem data certa para retornar ao cargo.
FONTE M.
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