O jovem suspeito de matar a ex-namorada a
facadas na manhã de sábado (27), em Sorocaba
(SP), se apresentou na delegacia de polícia de
Votorantim (SP), no domingo (28), e confessou o
crime.
Após a confissão,
Jackson Silva dos Santos foi
liberado por conta da lei eleitoral que proíbe
prisões que não sejam em agrante
a menos de
cinco dias das eleições.
O corpo de Geovanna Crislaine Soares da Silva foi encontrado com diversos
ferimentos próximo a um veículo estacionado com as portas abertas, no bairro
Caputera. A jovem, que morava no Bairro dos Morros, chegou a ser atendida
pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos
ferimentos.
Ao G1, o delegado Gilberto Montenegro armou
o que homem compareceu à
delegacia acompanhado da família, confessou o crime e foi liberado, já que não
poderia ficar
preso por conta do período eleitoral.
O delegado ainda armou
que ele foi indiciado por homicídio com qualificadora
em feminicídio e terá o pedido de prisão decretada, tornando-se procurado
pela polícia.
Em depoimento à polícia, Jackson contou que foi buscá-la no trabalho e
acabaram discutindo. No entanto, em determinado momento, a vítima jogou o
celular para fora do carro por conta de uma crise de ciúme do suspeito e foi
esfaqueada.
Segundo o registro, outro homem passava pela rua e pediu para que ele
parasse com a agressão. Jackson saiu correndo e soube da morte de Geovanna
por conhecidos. Ele armou
estar arrependido à polícia.
O corpo da adolescente foi velado em Votorantim e enterrado no Cemitério
São João Batista, na manhã desta segunda-feira (29).
Lei eleitoral
De acordo com a Lei 4737/65, nenhum eleitor pode ser preso ou detido nos
cinco dias anteriores ao segundo turno das eleições 2018 ou após 48 horas
depois do encerramento da votação.
A exceção ocorre apenas em casos de agrante
delito e se houver sentença
criminal condenatória por crime inafiançável
ou desrespeito a salvo-conduto.
A determinação que deixou Jackson Silva livre, mesmo após confessar o crime, está prevista no artigo 236 do Código Eleitoral.
Fonte Miséria
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