Médico diz ter sido demitido do HRC por decisão política após apoiar Bolsonaro

O Sindicato dos Médicos do Ceará iniciou uma campanha para deixar explícito o que chamou de "abuso de poder político" e "retaliação" contra a categoria. No Cariri, a discussão acontece após a demissão de um cirurgião geral desligado por justa causa do Hospital Regional do Cariri, onde trabalhava desde 2011. O caso do cirurgião aconteceu após um áudio compartilhado em um grupo de Whatsapp, onde ele teria afirmado que deixaria um plantão médico da unidade de saúde para participar de uma carreata política em Juazeiro no segundo turno das Eleições 2018. De acordo com nota lançada pelo sindicato, o médico já havia cumprido uma carga horária de 24 horas, e gravou o áudio após bater o ponto de saída do hospital. Ele poderia, portanto, sair sem prejuízo aos pacientes. “Quero afirmar, com toda clareza, que estou sendo desligado do serviço por uma decisão meramente política. (...) E ainda querem alegar justa causa. Isso é politicagem das mais grosseiras. Vou brigar na justiça [...], mas para deixar bem claro a injustiça que está sendo cometida. (...) O resultado dessa luta não servirá pra mim, mas talvez sirva para os que continuam”, declarou em nota o médico. O presidente do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, arma que todos os casos caracterizados como retaliação política e abuso de poder contra os profissionais médicos serão investigados pela entidade. “ Procurada, a assessoria do HRC alegou que todo processo de demissão e admissão de seus colaboradores segue o que está definido no regimento interno da instituição e nos manuais de conduta, respaldados pela Consolidação das Leis do Trabalho.
Fonte Miséria

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