Rudney Moreira Menezes de Lima, de 31, está preso na cadeia
de Crato e sua companheira Clênia Maria Miranda Magalhães,
de 37 anos, cumpre prisão domiciliar em Parnamirim (PE) em
virtude de problemas cardíacos. Os dois foram condenados,
respectivamente, a 23 e 22 anos de reclusões após serem
pronunciados pelo assassinato a tiros do comerciante José
Ariosvaldo Sampaio, de 32 anos, o “Ari”, que morava no bairro
Cajueiro e era irmão do atual prefeito de Nova Olinda, Afonso
Sampaio.
O crime passional aconteceu na madrugada do dia 8 de abril
de 2012 e o corpo de Ari foi encontrado parcialmente
degolado ao lado do seu carro no Sítio Jurema na zona rural
de Nova Olinda. Cinco dias depois o casal terminou preso em
Belo Jardim (PE) após passar na casa de parentes dela em
Parnamirim quando planejavam viagem para São Paulo. Os
policiais cumpriram mandados de prisões preventivas
expedidos pelo juiz Rômulo Veras Holanda e recambiaram os
dois para Nova Olinda.
O julgamento do casal foi desaforado para a Comarca de
Juazeiro do Norte e agendado para o dia 26 de julho do ano
passado, mas só aconteceu no último dia 6 de dezembro
com duração média de dez horas. Coube ao juiz Marcelo
Wolney Pereira de Matos presidir a sessão do Tribunal do Júri
e apresentar a decisão oriunda do Conselho de Sentença. De
acordo com os autos, o homicídio tem a ver com um
triângulo amoroso reunindo a vítima, a comerciária Clenia e
seu esposo, o autônomo Rudney.
Ela teria atraído Ari para o chamado “cheiro do queijo” já que
gostava do comerciante e o mesmo estava pondo um m no
caso. O caminho mais curto para o crime seria revelar tudo ao
ciumento Rudney, supostamente falando que era assediada.
O passo seguinte foi marcar o que seria o último encontro e
Ari foi ao local determinado sem imaginar que ali estaria
Rudney para matá-lo a tiros e golpes de faca.
Fonte Miseria
0 Comentários