Foram presos no Rio de Janeiro suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, mortos em março do ano passado. A informação é do jornal O Globo. A prisão se deu por conta de operação realizada em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, visando atingir integrantes de milícia atuante na região.
Dois alvos da prisão comandam um dos braços da organização criminosa, intitulado Escritório do Crime, especializado em assassinatos por encomenda, tendo contraventores e políticos como principais clientes. Seriam esses os suspeitos de participação no assassinato de Marielle e Anderson.
A ação que resultou nas prisões foi empreendida pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil. Foram mobilizados cerca de 140 policiais e expedidos 13 mandatos de prisão preventiva pela Justiça.
A denúncia feita pelo MPRJ aponta que os presos estão envolvidos também em atividades criminosas como ocupação irregular de terras, receptação de carga roubada, posse e porte ilegal de arma, extorsão de moradores e comerciantes, ocultação de bens adquiridos por meio de crimes, falsificação de documentos, pagamento de propina a agentes públicos, agiotagem e ligações clandestinas de água e energia, além de uso da força como meio de intimidação.
Entre os denunciados estão os líderes da organização, Adriano Magalhães da Nóbrega (conhecido como Capitão Adriano e Gordinho), Ronald Paulo Alves Pereira (conhecido como Major Ronald e Tartaruga) e Maurício Silva da Costa, este último tenente reformado da PM do Rio de Janeiro.
Os outros denunciados são Marcus Vinicius Reis dos Santos, Manoel de Brito Batista, Júlio Cesar Veloso Serra, Daniel Alves de Souza, Laerte Silva de Lima, Gerardo Alves Mascarenhas, Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, Jorge Alberto Moreth, Fabiano Cordeiro Ferreira e Fábio Campelo Lima.
Fonte: O povo
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