Um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1 e único a ser campeão pela Ferrari e pela McLaren, Niki Lauda morreu na noite desta segunda-feira (20) aos 70 anos de idade. Ele estava com a família em Viena, capital da Áustria, país de origem do ex-piloto, e teve falência renal.
- Com profunda tristeza anunciamos que nosso amado Niki morreu pacificamente com sua família na segunda-feira, 20 de maio de 2019. Suas realizações únicas como atleta e empreendedor são e permanecerão inesquecíveis; seu incansável entusiasmo pela ação, sua franqueza e sua coragem permanecem um modelo e uma referência para todos nós. Era um marido amoroso e atencioso, pai e avô longe do público, que sentirá sua falta - diz o e-mail assinado com a família de Lauda.
O ex-piloto foi campeão
em três temporadas na Fórmula 1: em 1975 e 1977 pela Ferrari e em 1984 pela McLaren.
Aposentou-se das pistas no ano seguinte, em 1985, e assumiu papéis
administrativos dentro de várias escuderias. Começou pela Ferrari, na década de
1990, passou pela Jaguar, em 2002, até chegar na Mercedes, em 2012, onde teve
papel decisivo na conquista do pentacampeonato de pilotos (Hamilton em 2014,
2015, 2017 e 2018 e Rosberg em 2016) e de construtores (2014, 2015, 2016, 2017
e 2018).
Niki Lauda foi
submetido a um transplante de pulmão em agosto do ano passado, e chegou a ficar
mais de dois meses internado. Ele também tinha problemas renais por causa de um
grave acidente em 1976, quando inalou gases tóxicos após sua Ferrari se
incendiar no circuito alemão de Nürburgring, e passou por dois transplantes de
rim: o primeiro em 1997, do irmão Florian, e o outro em 2005, da futura esposa
Birgit.
Fonte DN
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