O Ministério Público do Rio de Janeiro aponta indícios robustos de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, entre 2007 e 2018, período em que foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Segundo o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção, o gabinete de Flávio Bolsonaro apresentou características de uma organização criminosa, “com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007”. A suspeita é que fossem desviados recursos públicos no local.
Os promotores responsáveis por analisar o caso apontaram três núcleos de ação no local. O primeiro agia na nomeação de assessores, outro recolhia e distribuía parte dos salários dos servidores e o terceiro composto por aqueles que concordaram em entregar parte de suas remunerações. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O presidente Jair Bolsonaro, que está em Dallas, no Texas, comentou as investigações.
“Estão fazendo um esculacho em cima do meu filho”, afirmou.
No dia 24 de abril, a Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e de mais 85 pessoas e nove empresas.
(Rádio Mais)
0 Comentários