Vereador de Jardim que foi policial na Paraíba é condenado por duplo homicídio

Terminou por volta das cinco horas da madrugada desta quarta feira os julgamentos do ex-policial civil da Paraíba, Francisco Renato Pereira Júnior, e do PM do Ceará, José Alênio Leal Bezerra. O primeiro tem 40 anos e é o conhecido vereador Junior Sedrim da Câmara Municipal de Jardim na região do Cariri e os dois foram condenados a 45 anos de reclusão por um duplo homicídio. 
Eles foram julgados pelo Tribunal do Júri pelo duplo assassinato do casal de agricultores Carlos Batista Pereira, de 51, e Cícera Pereira da Silva, de 49 anos, praticado no dia 23 de abril de 2010 no município de Santana de Mangueira (PB). No último dia 15 de janeiro o Diário Oficial daquele estado já tinha publicado sua expulsão dos quadros da Polícia Civil paraibana. 
Antes, no dia 19 de outubro de 2017, Júnior Sedrim tinha sido preso preventivamente pela Polícia Federal de Juazeiro na sua residência em Barbalha sob acusação de envolvimento nos assaltos contra as agências do Banco do Brasil e do Bradesco de Missão Velha na madrugada do dia 3 de fevereiro daquele ano. Na época, a advogada do vereador, Amanda Luz, enviou nota à redação do Site Miséria considerando a prisão “injusta e descabida” e negando participação dele nos assaltos.
No julgamento pelo duplo homicídio, que começou na manhã de ontem na Câmara de Vereadores de Conceição (PB), o Ministério Público considerou que os crimes foram praticados por encomenda sem que o suposto mandante tenha sido identificado nas investigações. Uma neta das vítimas ainda foi atingida por um disparo e escapou no hospital. Enquanto isso a defesa dos réus ergueu a negativa de autoria considerando que as provas teriam sido montadas para incriminar os policiais.
 Segundo os advogados dos acusados, na noite do duplo homicídio os dois estavam bebendo juntos no município de Porteiras na região do Cariri de onde viajaram até a cidade de Conceição (PB) e, posteriormente, ao Pernambuco. A sessão do tribunal do Júri foi presidia pelo Juiz a quem coube ler a sentença no fi
nal da madrugada de hoje quando o conselho, por maioria, refutou a tese da defesa a qual já anunciou que vai recorrer contra a decisão.
Fonte Miséria



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