Fórum de governadores do país, em Brasília, debateu a Reforma da Previdência
Em reunião do Fórum de Governadores do País, em Brasília, que teve como debate principal a reforma da previdência, o governador Camilo Santana saiu em defesa da manutenção dos direitos daqueles mais necessitados na aposentadoria e o fim dos privilégios existentes no atual modelo previdenciário brasileiro.
“Estamos aqui em um momento importante em que se debate no Congresso Nacional um tema que é crucial, que é a reforma da Previdência. Estamos lutando por uma reforma justa, que possa tirar privilégios, mas garantir que não mexa com os mais pobres desse país e dos estados da Federação. Esse tem sido sempre o meu discurso em relação a essa proposta da reforma para que possa gerar o equilíbrio tão necessário ao Brasil e à retomada do crescimento”, disse Camilo Santana.
Além da presença da maioria dos governadores do Brasil, o encontro teve a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do relator da proposta da Reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira, e do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
Durante o fórum, alguns temas específicos que mexem com determinados grupos e que no entendimento dos presentes não devem sofrer alterações do modelo atual de aposentadoria foram debatidos.
“Nós colocamos claramente os pontos que são discordantes. Não mexer no Benefício de Prestação Continuada de idosos e deficientes que recebem um salário mínimo, que são as pessoas mais pobres do Brasil. Mexer com a aposentadoria rural nós também não concordamos. Retirar (da proposta) as questões da desconstitucionalização – garantindo que toda mudança na Previdência seja através de emenda à Constituição – e também da capitalização – defendendo um modelo de aposentadoria complementar com repartição e que continue a contribuição pelo lado patronal. Além disso, rever as mudanças para os professores, principalmente para as professoras, cuja proposta é aumentar em 15 anos a contribuição”, detalhou Camilo Santana.
Segundo o governador, “o próprio relator (da proposta) e o presidente da Câmara enxergam a necessidade de rever todos esses pontos e se isso for reconsiderado talvez haverá um consenso dos governadores na tentativa de garantir uma reforma que não prejudique os mais pobres e que retire privilégios”.
Agora à tarde, um grupo menor de governadores vai se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar sobre esses pontos discutidos durante o encontro da manhã. Para Camilo, se as conversas evoluírem há uma grande chance da reforma da Previdência caminhar. “Considero que foi uma das melhores reuniões que tivemos sobre o tema. Sempre defendo o diálogo como caminho para construir as soluções e é isso que a gente tem feito sempre no Ceará. Houve uma sinalização que esses pontos saindo da discussão nós conseguiremos avançar no projeto da reforma”, comunicou o chefe do Executivo cearense.
“Estamos aqui em um momento importante em que se debate no Congresso Nacional um tema que é crucial, que é a reforma da Previdência. Estamos lutando por uma reforma justa, que possa tirar privilégios, mas garantir que não mexa com os mais pobres desse país e dos estados da Federação. Esse tem sido sempre o meu discurso em relação a essa proposta da reforma para que possa gerar o equilíbrio tão necessário ao Brasil e à retomada do crescimento”, disse Camilo Santana.
Além da presença da maioria dos governadores do Brasil, o encontro teve a participação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do relator da proposta da Reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira, e do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
Durante o fórum, alguns temas específicos que mexem com determinados grupos e que no entendimento dos presentes não devem sofrer alterações do modelo atual de aposentadoria foram debatidos.
“Nós colocamos claramente os pontos que são discordantes. Não mexer no Benefício de Prestação Continuada de idosos e deficientes que recebem um salário mínimo, que são as pessoas mais pobres do Brasil. Mexer com a aposentadoria rural nós também não concordamos. Retirar (da proposta) as questões da desconstitucionalização – garantindo que toda mudança na Previdência seja através de emenda à Constituição – e também da capitalização – defendendo um modelo de aposentadoria complementar com repartição e que continue a contribuição pelo lado patronal. Além disso, rever as mudanças para os professores, principalmente para as professoras, cuja proposta é aumentar em 15 anos a contribuição”, detalhou Camilo Santana.
Segundo o governador, “o próprio relator (da proposta) e o presidente da Câmara enxergam a necessidade de rever todos esses pontos e se isso for reconsiderado talvez haverá um consenso dos governadores na tentativa de garantir uma reforma que não prejudique os mais pobres e que retire privilégios”.
Agora à tarde, um grupo menor de governadores vai se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para tratar sobre esses pontos discutidos durante o encontro da manhã. Para Camilo, se as conversas evoluírem há uma grande chance da reforma da Previdência caminhar. “Considero que foi uma das melhores reuniões que tivemos sobre o tema. Sempre defendo o diálogo como caminho para construir as soluções e é isso que a gente tem feito sempre no Ceará. Houve uma sinalização que esses pontos saindo da discussão nós conseguiremos avançar no projeto da reforma”, comunicou o chefe do Executivo cearense.
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