A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,9%. No trimestre até março, ficou em 12,7%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.295 no trimestre até abril. O resultado representa alta de 0,6% em relação ao igual período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 206,817 bilhões, alta de 2,8% ante esse período do ano anterior.
Ainda no trimestre encerrado em abril, o País tinha 13,177 milhões de pessoas em busca de emprego. No entanto, houve melhora em relação ao ano anterior: há menos 183 mil desempregados ante abril de 2018, o equivalente a um recuo de 1,4%. O total de ocupados cresceu 2,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,937 milhão de postos de trabalho.
"A taxa de desocupação caiu porque houve alta expressiva na ocupação", apontou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "O que a gente tem de aumento de população ocupada está praticamente focado no terceiro setor", complementou.
O contingente de inativos avançou 0,1% em abril deste ano ante igual mês do ano passado, 40 mil pessoas a mais nessa condição. A população desalentada (desistiu de procurar emprego) alcançou o recorde de 4,875 milhões de brasileiros no trimestre até abril de 2019.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,2% no trimestre até abril deste ano, ante 53,6% no trimestre até abril de 2018.
O País abriu 74 mil novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 552 mil pessoas se somaram ao contingente de desempregados. Houve pressão da redução na população inativa, que totalizou 64,951 milhões no trimestre encerrado em abril, 326 mil a menos que nos três meses anteriores. (Agência Estado)
CLT
O País registrou a criação de 480 mil vagas com carteira assinada no trimestre encerrado em abril, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Fonte: O povo
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