Um professor do Ensino Fundamental rede pública de Potengi
acusa a prefeitura de perseguição política após ser transferido
da escola onde trabalha há 22 anos. Raimundo Nergino
Lourenço participou de um evento do PSOL (Partido Socialista),
cujo grupo político é de oposição a prefeita Alizandra Gomes
(PT).
A carreata do PSOL ocorreu no último dia 28 de julho no
distrito de Barreiros, zona rural de Potengi. Raimundo Nonato
diz que poucos dias depois recebeu através do WhatsApp um
ofício circular, informando que ele seria remanejado para uma
escola em um bairro "afastado", como define.
Atualmente, ele trabalha há cerca de 30 metros de casa, na
escola Antônio de Figueiredo Taveira, conhecida como Grupão.
Segundo conta o professor, ele não é liado à sigla e, apesar
de ter usado uma camiseta do partido, não tem participação
formalizada. Raimundo afirma, porém, que faz parte do grupo
político antagonista a atual gestão, e por isso teria sido
remanejado para dar aulas longe de casa, como represália.
Outro lado
A reportagem ouviu a Secretária de Educação, professora Ana
Maria. Ela negou que o remanejamento seja pela aproximação
do professor com o grupo, e disse que outros funcionários da
pasta são liados ao partido.
Quem enviou o ofício informando a mudança para Raimundo
foi a diretora da escola. A secretária,portanto, não entregou o
documento assinado para o professor, e deverá fazê-lo na
semana que vem. "Não há perseguição, tratamos todos com
muito respeito", finalizou.
Fonte Miséria
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