Uma réplica do Santo Sudário ou Santo Manto, lençol que envolveu o corpo de Jesus após sua morte, está em Fortaleza. A obra compõe o conjunto das novas peças que ficarão expostas na Capela das Santas Relíquias, no Shalom da Paz, na Aldeota, a partir da data de reinauguração do local, prevista para o fim deste mês.
A réplica foi doada pelo Santuário de Turim, na Itália, chegou à capital cearense ainda em agosto e desde então passa por cuidados especiais até o dia da exposição. A obra original é exposta de 25 em 25 anos. A última vez foi em 2016, no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, na Itália.
Sendo a quinta réplica do Sudário presente no Brasil, de acordo com o padre Antonio Furtado, responsável pela reinauguração da capela, a obra “é uma das relíquias mais preciosas do mundo cristão”. Para o sacerdote, a oportunidade de ter a obra em Fortaleza vai beneficiar, principalmente, os fiéis que não podem viajar à Itália para conferir a obra original. “Estará lá [na Capela] para que os cristãos possam contemplar e estar diante da imagem que remete a ressurreição de Cristo”, aponta.
Além do Santo Manto, outras novas réplicas sagradas também serão expostas na reinauguração, como a de Porciúncula, igreja restaurada por São Francisco e a Capela de Nossa Senhora de Fátima, onde, de acordo com a Bíblia, Maria teria aparecido para os pastores.
O padre deixa aberta a possibilidade de levar a obra para outras igrejas de Fortaleza. "Ainda não firmamos essa questão, mas é muito importante para que todos possam ter a oportunidade de contemplar o Santo Manto", diz.
Santo Sudário
Com quatro metros de comprimento e feito de linho, o Santo Sudário é tido como evidência da ressurreição de Jesus Cristo. A peça mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumas físicos de maneira constante, como a crucificação. O Sudário original foi visto pela primeira vez 1898, através de uma chapa inversa feita de maneira amadora pelo fotógrafo Secondo Pia. Desde então, a obra está guardada no Santuário de Turim, na Itália, e raramente é exposta.
Segundo o padre Antonio, a obra passou por um incêndio, ainda na Idade Média, na Catedral de Turim. “É por isso que há alguns espaços mais escuros na tela. São as marcas do fogo”, explica.
Fonte DN
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