As conversas sobre o futuro político dos vereadores
de Assaré e de todo Brasil devem acelerar as conversas neste
início de 2020, restando apenas dois meses para a abertura da janela
partidária, no dia 5 de março. As tratativas visam escolher o
partido que ofereça melhor chance para a reeleição.
Janela
partidária é o período de 30 dias, que começa sete
meses antes da eleição, em que os políticos podem trocar de partido, sem correr
risco de perder o mandato.
A
costura para voltar ao Legislativo municipal deve envolver diversos fatores,
como o fim das coligações para as eleições proporcionais e
os critérios impostos por alguns partidos para a filiação, o que na prática
deve limitar as alternativas de quem pretende mudar de legenda.
Renovação?
A
base aliada dos prefeito Evanderto Almeida espera ainda por conversas com o mandatário
antes de bater o martelo para onde ir.
A
seu favor, esses parlamentares contam com a tendência de obter uma quantidade maior
de votos em comparação ao total registrado nas últimas
eleições municipais, em 2016. Contra eles, pesa a aposta de alta renovação
entre os futuros eleitos em 2020, a exemplo do fenômeno que ocorreu na Câmara
dos Deputados em 2018.
No
centro das preocupações, está o fim das coligações para
as eleições proporcionais. Quem pretende chegar a uma cadeira no Legislativo
municipal terá que concorrer em uma "chapa pura", sem a possibilidade
de formar uma coligação com dois ou mais partidos. Esta será a primeira eleição
proporcional com esta determinação em vigor.
A
mudança deve alterar quantos partidos conseguem, sozinhos, alcançar o número
mínimo de votos necessários para obter uma vaga, neste caso, na Câmara
Municipal. Esse número mínimo é obtido por meio do cálculo do quociente
eleitoral, ou seja, a divisão do número total de votos válidos para o cargo
pelo número de vagas a serem preenchidas em Assaré são 11
O cálculo não muda com o fim das coligações para eleições
proporcionais, mas a "chapa pura" pode
ter mais dificuldades de alcançar a vaga.
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