O foragido da Justiça preso no Maranhão suspeito de envolvimento na morte do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, o "João do Povo", estava com o carro usado no crime dias antes do assassinato. Foi o suspeito que retirou o equipamento de GPS do veículo antes do carro ser levado para Granjeiro, segundo a polícia. Carlos César Gonçalo de Freitas, 45 anos, é natural de Caririaçu, cidade vizinha a Granjeiro.
A polícia está investigando se existe algum grau de parentesco ou proximidade de Carlos de Freitas com o atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, e o pai dele, Vicente Félix de Souza, apontados como suspeitos de envolvimento no caso. A polícia acredita que desavenças políticas tenham motivado o crime.
Com a prisão do suspeito na cidade Barreirinhas, a investigação desvendou um esquema de transporte de armamento e drogas, do Maranhão para a Região do Cariri, feito por meio de carros alugados que não eram devolvidos às empresas.
“A gente conseguiu identificar qual veículo foi utilizado e partir daí a gente passou a entender de que forma esse veículo chegou aos autores do crime. É um veículo de locadora, foi alugado em outro estado. E a gente foi fazendo todo o passo a passo desde o dia que saiu da locadora, em João Pessoa. Indivíduo que locou, pra quem que ele passou. E nesse ínterim a gente conseguiu identificar uma pessoa foragida da Pirc, de Juazeiro, se encontrava no Maranhão e teria permanecido na posse desse veículo por pelo menos oito dias”, esclareceu Ricardo Pinheiro, diretor do Departamento da Polícia Judiciária do Interior Sul do Ceará.
Carlos de Freitas é foragido da Penitenciária Industrial Regional do Cariri (Pirc). Ele estava em posse de 4kg de cocaína e outros dois veículos em condição semelhante ao utilizado no crime quando foi preso, informou o diretor.
O suspeito alegou à polícia que, na época do crime, já havia repassado o carro para terceiros. A polícia está apurando.
Fonte DN
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