A Polícia Civil descobriu que outra pessoa estava marcada para
morrer no município de Granjeiro na região do Cariri. Seria o
ex-assessor do prefeito João do Povo no caso, Cléber
Granjeiro, como é conhecido Cicero Sebastião Vieira Freitas tido como braço direito do prefeito assassinado na manhã do
último dia 24 de dezembro quando fazia cooper perto do açude
nas imediações de sua casa.
A descoberta surge em degravações telefônicas a partir da
quebra de sigilos mesmo os interlocutores desconfiando que os
aparelhos estivessem grampados. A conversa seria entre
“Geraldo” e o ex-prefeito Vicente Tomé – pai do prefeito
afastado Ticiano Tomé que assumiu com a morte de João do
Povo – sugerindo a intenção de eliminar Cléber o qual jamais
se calou sobre o crime.
Mesmo se sentindo num ambiente perigoso, ele exigia
apuração dos fatos e punição para os autores do crime de
pistolagem sem temer as ameaças. As conversas revelam ainda
que Vicente teria procurado orientar depoimentos no sentido de
afirmarem sempre não terem conhecimento de nada. O exprefeito não escondia o desejo de ver o seu filho permanecendo
à frente da Prefeitura
Nesse contexto, o Ministério Público concluiu que Ticiano
estaria usando a máquina da prefeitura para coagir testemunhas
da investigação criminal. Inclusive, as degravações revelam
que o prefeito e um vereador de Granjeiro teriam participado
de uma festa na casa do Cabo Mayron. O PM foi preso por
lesionar uma garota em Barbalha e só não conquistou a
liberdade por ser um dos investigados na morte de João do
Povo Miséria
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