Em meio a novas medidas rigorosas de controle da disseminação da Covid-19 e com crescimento no número de casos e de mortes no Estado, as prefeituras cearenses têm tido de lidar com mais um conflito: a dificuldade em manter a operação profissional da linha de frente de combate à doença. Diante das trocas de gestão em algumas prefeituras e dos problemas financeiros, médicos, enfermeiros e técnicos têm mantido a rotina em postos de saúde e hospitais, mas com salários atrasados ou pagos de forma parcelada.
Secretários e prefeitos apontam dívidas deixadas pelas gestões passadas e têm anunciado acordos. Em Juazeiro do Norte, a Prefeitura firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mediado pelo Ministério Público Estadual (MPCE), e dispensou a empresa que geria alguns equipamentos de saúde, enquanto é feita auditoria no contrato com ela.
Órgãos representativos alertam que, apesar da gravidade, não é incomum a ocorrência de atrasos após a troca de gestões, principalmente em municípios do interior, onde a arrecadação é menor
Fonte DN
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