Abduções, sequelas, perseguição a OVNIs: relatos de cearenses que dizem ter tido contato com ET



Há vida extraterrestre? No leque das perguntas mais intrigantes da humanidade e que ecoam em nossa mente há anos, esta é uma das mais emblemáticas. Os olhos voltados ao céu procuram as menores pistas e detalhes que possam identificar os OVNIs - Objetos voadores não identificados.

Em 1988, quando o hoje técnico em eletrônica Reginaldo José Batista da Silva, tinha apenas 14 anos de idade, ele diz que foi "abduzido por ET's". Mais de três décadas depois, Reginaldo rememora, com riqueza de detalhes, o momento em que "teve o corpo levado por uma imensa nave de ferro".Estávamos indo pegar sopa, um amigo e eu, quando uma grande nave saiu de dentro do capinzal. Era bonita, gigante, coisa de outro mundo. Ela veio para cima da gente, jogou uma luz azul, cintilante, e congelou meu amigo.

REGINALDO JOSÉ BATISTA

técnico em eletrônica


Os minutos seguintes nunca saíram de sua mente. "O Jânio [amigo] quis correr, mas o feixe de luz foi atrás. A luz cobriu todo seu corpo e ele me disse: 'estou congelando'. Foi incrível, ele começou a ficar cinza". Reginaldo conta que buscou abrigo embaixo de uma ponte, mas não foi suficiente.

"Ela veio atrás, se inclinou na vertical e conseguiu me atingir. Quando a luz foi me cobrindo, meu corpo congelou. Fui ficando cinza e depois apaguei", relembra Reginaldo. O que aconteceu depois disso foi contado, ainda segundo o técnico em eletrônica, por moradores.

"Eles viram tudo. Quando a nave sumiu, correram até o local e não me encontraram. Só estava meu amigo deitado e eu havia desaparecido. Eles me procuraram por toda parte, mas não me acharam. Cerca de 40 minutos depois a nave repareceu no capinzal, jogou um feixe de luz e eu apareci".

O que aconteceu lá dentro foi terrível. Eles introduziram objetos de ferro em meu nariz. Foi uma dor muito grande. Não gosto nem de relembrar.

REGINALDO JOSÉ BATISTA

Técnico em eletrônica

Os relatos de Reginaldo já foram ouvidos e "estudados" pelo coronel da Polícia Militar e ufólogo José Weliston Rodrigues de Paiva, 56 anos. O ex-piloto de helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) estuda ufologia há 25 anos. Segundo ele, também não há dúvida da existência de vida extraterrestre. "Claro que existe, com absoluta certeza", reafirma.

Weliston não só acredita nos relatos de Reginaldo como diz ter "mapeado mais de 80 casos de pessoas que tiveram contato com OVNIs". Todos eles na região do Sertão Central.


POR QUE QUIXADÁ TEM GRANDE RELAÇÃO COM A UFOLOGIA?

Antes do suposto episódio de abdução do técnico em eletrônica, um caso deu projeção nacional à cidade de Quixadá. "Em 1977, o 'caso Barroso', levou o nome da cidade para todo o Brasil e atraiu atenção até de estudiosos de fora do País", explica Weliston.

Ele se refere a também suposta abdução do agricultor Luis Fernandes Barroso. Segundo relatos dos filhos de Luis, o pai teria sido abduzido em uma fazenda, na zona rural de Quixadá. O 'modus operandi' foi semelhante ao relato por Reginaldo: envolve uma forte luz seguida da abdução.

"Depois daquele episódio, Barroso ficou com fortes sequelas. Teve regressão mental e, por consequência dessas sequelas, morreu 17 anos depois. Ele, inclusive, recebeu pensão do INSS por estas sequelas", detalha coronel Weliston. Além das sequelas mentais, Luis Barroso também apresentou espécies de queimaduras na pele.

Apesar dos estudos, o caso nunca avançou. Após a morte do agricultor a família não autorizou a autópsia do corpo e o caso nunca foi solucionado.

Diante de dois casos emblemáticos, a cidade passou a ser campo de estudo de diversos ufólogos. Weliston explica que devido aos vários relatos, as pessoas passaram a ter mais atenção com o Município e, consequentemente, cresceram os estudos.
Fonte: DN

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