O Governo do Ceará assinou na manhã desta segunda-feira, 9, o contrato com o Instituto Butantan e o laboratório Sinovac para a compra direta de três milhões de doses extras de vacinas contra a Covid-19. O documento já foi enviado ao Instituto e as doses da CoronaVac devem avançar a faixa etária da imunização no Estado e favorecer a meta de vacinar a população adulta até o fim de agosto.
Anteriormente, a reportagem apurou que as tratativas com o Governo de São Paulo e com a empresa chinesa estavam avançadas e aguardavam formalização. Durante anúncio do novo decreto, na última sexta, 6, Camilo também garantiu avanços nas discussões.
Um secretário do Governo do Ceará foi enviado à China em maio deste ano para tratar sobre a aquisição diretamente com a Sinovac. Pelo contrato com o Instituto Butantan, que representa a empresa no Brasil, a liberação das doses passou a depender de autorização do governo paulista. Em entrevista coletiva no dia 14 de julho, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), confirmou que irá atender à solicitação do governador do Ceará.
Com a rescisão do contrato da Sputinik-V por governadores nordestinos, as doses extras da CoronaVac são, agora, a principal garantia do Estado para ampliar a vacinação. O contrato previa a compra de 37 milhões de doses da vacina que seriam distribuídas entre os estados da região Nordeste. Delas, mais de 5,5 milhões de doses seriam para o Ceará.
Entretanto, segundo Camilo Santana (PT), o cancelamento foi favorecido por complicações e barreiras impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Governo Federal. "Isso ocorre devido a novas limitações impostas pela Anvisa, do Governo Federal, que desde o começo desse processo tem colocado sucessivas barreiras para a efetivação da importação e uso da vacina", afirmou o governador. Fonte: O Povo.
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