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O estado de saúde dele, acrescenta a pasta, é considerado estável. Seguindo o procedimento padrão para casos suspeitos da doença, a Vigilância Epidemiológica Municipal informou que notificou o registro ao Ministério da Saúde (MS) e mantém o monitoramento do paciente e das pessoas que tiveram contato com ele nos últimos dias. As amostras genéticas do homem foram encaminhadas para o Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, referência para diagnóstico de casos de varíola dos macacos na Região Nordeste e no estado fluminense O resultado deve sair em até 21 dias.
Registrado nesta quinta-feira, em Cedro. A pasta ressalta que, até o momento, o Estado soma dois registros da doença. Um deles, que envolve um morador de Fortaleza, já foi descartado por meio de exame laboratorial. O outro, notificado em Maracanaú, aguarda o processamento do teste. No Brasil, há seis casos confirmados da varíola dos macacos. Quatro são em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro.
Nenhuma morte em decorrência da doença foi registrada no País até a noite desta quinta-feira, 16, segundo informou o Ministério da Saúde. Transmissão Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
"Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração", explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Dentro de um a três dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
"O que é um diferencial indicativo: o desenvolvimento de lesões – lesões na cavidade oral e na pele. Elas começam a se manifestar primeiro na face e vão se disseminando pro tronco, tórax, palma da mão, sola dos pés", completa Trindade, que é consultora do grupo criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para acompanhar os casos de varíola dos macacos.
Fontes: O Povo e g1
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