"Agora, sigo minha consciência no que considero ser o melhor para o nosso Estado. E o melhor para seguir esse projeto é o Elmano. Conheci o Elmano quando eu era secretária de Educação do Cid e vejo uma trajetória pautada na defesa do povo cearense", disse a governadora.
A entrada de Izolda na reta final da campanha do PT era especulada há dias e ganhou força com os episódios de ações judiciais e ataques de campanha do ex-aliado Roberto Cláudio, do PDT, também candidato ao Governo. A governadora deixou o partido em julho, logo após Roberto Cláudio ser escolhido como candidato a governador.
Izolda era um dos quatro nomes cotados pelo PDT e ganhou apoio de partidos aliados e de lideranças, como o ex-governador Camilo Santana (PT), principalmente após assumir o Executivo, em abril, com a desincompatibilização de Camilo. O fato de não poder disputar a reeleição gerou desgastes internos e externos que resultaram na desfiliação da única governadora mulher do PDT e em perdas de apoios, como a de prefeitos que deixaram a legenda em seguida.
Desde o início da campanha oficial, Izolda evitava movimentações eleitorais. Na convenção que oficializou a candidatura de Elmano, Izolda teve encontro com o ex- presidente Lula, candidato a presidente novamente em 2022, mas não participou do ato partidário. Ela também já havia declarado ter sido consultada sobre a escolha de Elmano como candidato do atual grupo governista.
A presença de Izolda na campanha nos últimos dias que antecedem o primeiro turno acontece também após Elmano subir nas pesquisas e assumir a liderança em empate técnico com Capitão Wagner (União Brasil), conforme a terceira rodada da pesquisa Ipec TV Verdes Mares.
Fonte: Diário do Nordeste
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