A federação alega que Moro não se filiou ao União Brasil do
Paraná no prazo legal de seis meses antes das eleições – ou seja, 2 de abril de
2022. O ex-juiz estava filiado até março no Podemos do Paraná, e no final do
mês foi para o União Brasil de São Paulo. Sua transferência de domicílio
eleitoral, no entanto, foi negada por falta de vínculo com São Paulo. Só então,
em junho, Moro formalizou seu vínculo com o União Brasil do Paraná.
A defesa de Moro argumenta que “desde 2011 em momento algum
deixou de estar domiciliado eleitoralmente em Curitiba-PR” e que o domicílio
eleitoral é “irrelevante” para a filiação partidária. A tese foi acolhida pelo
vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.
A candidatura de Moro, que foi eleito com 33,82% dos votos, também está ameaçada por outra frente: o TRE-PR já apontou diversas inconsistências em sua prestação de contas, como o descumprimento de prazos, recebimento de recursos de origem não identificada e omissão de receitas e gastos eleitorais. CNN
0 Comentários