Deputado de MT é flagrado"ao vivo" produzindo live fake no Congresso; assista


O deputado Abílio Brunini (PL), - que ainda nem assumiu mandato -, parece ter confundido a Câmara de Deputados em Brasília com a Câmara Municipal de Cuiabá, e levou um “chega mais” ao tentar gravar mais uma fake News e minimizar os ataques terroristas ocorridos no último domingo (8), na sede da Esplanada dos Ministérios. Na ocasião, os baderneiros invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes da República – o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, o deputado de primeiro mandato caminha pelas dependências da Câmara afirmando que o local não foi invadido, tampouco depredado, e que as pessoas têm que parar de acreditar em tudo que assistem na internet. No entanto, uma mulher, que se identificou como petista, o aborda durante o registro e também passa a filmar a situação e dizer que o político está mentindo e propagando fake, visto que o local estava intacto, pois o departamento não tinha sido invadido pelos bolsonaristas. 

“As obras de artes todas estão aqui, os moveis aqui, entraram só até ali”, diz o ex-vereador por Cuiabá cassado em março de 2020 por quebra de decoro parlamentar, justamente por sua prática corriqueira de chegar gravando e expondo pessoas em vídeos ao vivo em suas redes sociais. 

No entanto, ele é interrompido pela mulher, que dispara: "Você está dizendo que aqui não foi arrebentado nada? Claro que está. Onde que foi arrebentado no Palácio do Planalto e no Senado, concorda?”, diz. Abílio concorda e ela continua: “Agora você tá filmando para colocar em grupos bolsonaristas, é isso?”. “Aqui ninguém entrou e você está mentindo, mentindo que não foi danificado. Lógico, aqui não entrou ninguém. Como uma pessoa dessa entra no Congresso?", questiona a mulher.

 Por sua vez, Abílio demonstra um certo tom de deboche e incômodo por não ser conhecido pela mulher. Ele então faz questão de exibir um crachá que carrega no pescoço e dizer que é deputado. O prejuízo ao patrimônio público está calculado em ao menos R$ 3 milhões apenas na Câmara dos Deputados, que junto com o Senado Federal compõe o Congresso Nacional. Até o fim da noite de segunda-feira (9), pelo menos 1,2 mil pessoas haviam sido presas.

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