Na pesquisa, embora 30% dos entrevistados se reconheçam como petistas, podendo chegar a 41% considerando apoios mais tímidos, os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro são 22% e chegam a 31% se os menos convictos forem somados. No recorte, cerca de 48% da população não está totalmente convicta sobre um dos lados. Eles foram e continuarão sendo alvo dos estrategistas.
Quando são levados em consideração a renda familiar, 44% dos entrevistados com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos, se dizem bolsonaristas. No mesmo público, 26% se disseram petistas. Essa parcela da população, que representa 7% da amostra, é bem menos aderente ao petismo. Por outro lado, nos domicílios com renda de até dois salários, que representam 55% da amostra, o apoio ao partido do presidente é indiscutível. Os que mostram apoio total ao bolsonarismo são 26%, contra 48% dos que se declaram petistas convictos.
Entre eleitores católicos e evangélicos os números também se alternam. Entre os evangélicos, 41% se dizem bolsonaristas. Já entre os católicos, 46% dos são petistas. A pesquisa ouviu 2.028 pessoas em 126 cidades, entre os dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
(Com informações O Globo).
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