Delator conta que Marielle Franco era monitorada desde 2017

Élcio Queiroz também disse que a arma usada no crime foi desviada do Bope.

 A delação premiada realizada por Élcio Queiroz trouxe uma série de questões sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Um dos pontos revelados pelo acusado de participação no caso é de que Marielle vinha sendo monitorada desde meados de 2017, meses antes do crime ser cometido.

 Marielle Franco e Anderson Gomes, seu motorista, foram mortos em março de 2018. Detalha-se que a delação de Élcio já foi homologada pela Justiça, e foi usada como base para a Operação Élpis, que aconteceu nas primeiras horas desta segunda-feira (24). Hoje foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, o detido foi o ex-bombeiro Maxwell Simões. 

Explica-se que no relato feito à Justiça por Élcio Queiroz, ele reconhece a participação no assassinato da ex-vereadora, além de identificar Ronnie Lessa como o responsável pelos tiros que à vitimaram. Na delação, o acusado de participação desenvolve com detalhes alguns pontos, indica que a arma usada estava em poder dos acusados desde 2017, assim como o carro aplicado na perseguição da ex-vereadora carioca.

Élcio contou, ainda, que a pistola foi desviada do Bope após um incêndio. Em declaração dada durante esta manhã, o titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que “não há dúvidas” da participação de outras pessoas nos eventos que levaram ao crime em destaque. Segundo divulgado pela Polícia Federal, a partir de agora o objetivo será descobrir os mandantes da ação.




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