Observa-se que o órgão tem relevância no contexto político, e vem sendo disputada por políticos do Nordeste. De acordo com Guimarães, não existe nada acertado sobre quem deve assumir a entidade. “A Funasa sequer foi recriada ainda”, disse o político durante a entrevista.
Lembra-se que a Funasa foi extinta por meio de Medida Provisória editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Naquela época a finalização da entidade dividiu opiniões no Congresso, bem como o processo de recriação capitaneado neste momento.
Pondera-se que o deputado Danilo Forte (UB-CE) vem sendo um dos parlamentares mais atuantes no trajeto de recriação do órgão. Em entrevista ao Site Miséria ele chegou, inclusive, a defender que a Fundação seja remontada com uma estrutura mais “enxuta”, a fim de dar vazão exclusivamente às políticas de sua origem.
Nessa linha, pontua-se que o parlamentar do União Brasil criticou a ventilação do nome de Domingos para o cargo. “Se colocar política lá agora, fica cada um puxando pra si, pra sua base eleitoral ou pra o seu partido político, e a instituição vai nascer morta”, declarou Danilo Forte em entrevista recente.
A recriação da Funasa atende as necessidades do governo de acomodar novos aliados na estrutura estatal. Além de tratar-se de um posto estratégico, já que tem a possibilidade empenhar emendas e efetuar entregas relevantes na prévia das eleições municipais de 2024.
Fonte: Miséria
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