No momento que o corpo foi descoberto, Ruth tinha saído para encontrar o ex-companheiro, pai da criança, e não estava em casa. A polícia a localizou e prendeu. Inicialmente, Ruth já negou o crime antes mesmo de ser questionada, mas depois acabou confessando.
No depoimento, a suspeita deu versões contraditórias. Primeiro ela alegou que chamou para sua casa há cerca de um mês um homem que conheceu via aplicativo. Os dois usaram drogas juntas e dormiram e, quando acordou, Ruth diz que a filha já estava morta. Sem saber o que fazer, ela diz que colocou o corpo na geladeira.
Na segunda versão, Ruth disse que usou drogas nos dias 8 e 9 de agosto e decidiu matar a filha por não aceitar o fim da relação com o pai dela. Ela teria cometido o crime só, usando uma faca para atacar a criança enquanto a menina escovava os dentes.
Segundo a polícia, o crime teria acontecido antes da mudança para a nova casa, que foi em 15 de agosto. O corpo da criança foi transportado na geladeira. Na mudança, o eletrodoméstico chamou atenção pelo peso e por estar embalado com lençol e fitas.
Ontem, Ruth deixou a chave de casa com a família do atual namorado e foi encontrar o ex-marido. Foi quando a sogra encontrou o corpo da criança na geladeira - ela desconfiava que Ruth escondia drogas e armas no local. Segundo a sogra, Ruth sempre dizia que a filha estava com o pai, para justificar a ausência dela.
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