A Polícia Federal aceitou um acordo de delação premiada com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, apresentadora na Globonews.
Apesar da decisão, o Ministério Público Federal (MPF) precisa ser consultado sobre as condições para o acordo ser firmado. Além disso, a delação premiada só passa a valer após aval do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mauro Cid é investigado em vários casos, suspeito de fraude de cartões de vacinas, da minuta do golpe e da venda de joias e presentes recebidos pelo governo Bolsonaro em viagens ao exterior.
No último dia 28 de agosto, Cid passou mais de 10 horas depondo na sede da PF, em Brasília. O foco era a investigação que apura a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para colocar sob suspeita o sistema judiciário brasileiro.
A defesa de Mauro Cid ainda não se manifestou.
DN
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