A informação foi publicada primeiro por The Intercept. Antes, a jornalista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, noticiou que o mandante do crime teria foro privilegiado, possibilidade que havia sido levantada pelo O Globo.
A delação precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso está com o ministro cearense Raul Araújo.
O inquérito subiu da Justiça do Rio de Janeiro para o STJ em outubro do ano passado, após surgirem novas suspeitas sobre a participação de Brazão no crime, Ele possui foro privilegiado, o que dá prerrogativa de ser julgado no STJ.
A delação premiada é um mecanismo penal pelo qual o réu recebe benefício em troca da colaboração com o Estado, seja na resolução ou na prevenção de crimes, por exemplo. No caso de Marielle, o mesmo acordo havia sido feito com o também ex-PM, Élcio de Queiroz.
Ex-policial assim como Ronnie Lessa, Élcio confessou ter sido o motorista do carro utilizado na emboscada contra a vereadora. Na ocasião da delação, ele afirmou que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, estava envolvido no crime.
O conselheiro já foi investigado em uma operação da PF que visava descobrir se a Polícia Civil do Rio de Janeiro havia agido de forma correta na apuração do caso de Marielle. Nesse caso, nada de concreto foi encontrado contra Brazão.
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