A defesa do padeiro, representada pelo advogado Ramon Néfi, informou ao Diário do Nordeste que pretende processar os estados do Ceará e do Piauí. Ele aponta erros tanto na prisão na Capital quanto no mandado expedido pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), que continha dados pessoais do cearense, como seu local de nascimento, que é Sobral, no interior do Ceará.
No mandado de prisão, expedido pelo TJPI em 2018, tanto o nome da pessoa procurada como o da mãe dele batem com o do cearense, mas havia uma discrepância nas datas de nascimento e na profissão, fatores que foram inclusive determinantes para que o Antonio cearense fosse solto.
O foragido nasceu em 19/07/1987, mas quem acabou preso nasceu em 16/02/1986. Outro ponto criticado pela defesa do padeiro é o da falta de informações no mandado.
"Prenderam uma pessoa que não tinha RG e CPF [no mandado de prisão]. Na tentativa de identificação, acabaram processando outra pessoa, no caso o Antônio Carlos daqui, o padeiro. Com essa prisão em flagrante, não foram aprofundar mais a investigação de dados", aponta o advogado.
No documento no qual o MPPI pediu a soltura do padeiro, foi solicitado que seja expedido um novo mandado de prisão que conste a descrição e uma foto do real foragido, além de mais informações.
DN
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