Após ser denunciado por homicídio qualificado por tirar sua vida ao desferir um chute no peito de Cesar Fine, um idoso de 77 anos, o empresário e professor Tiago Gomes de Souza, de 39 anos, alegou à Justiça possuir transtorno bipolar e depressão. Ele fez essa declaração em um pedido de habeas corpus no qual solicita a transferência para prisão domiciliar enquanto aguarda o julgamento.
Tiago afirmou que a prisão domiciliar é necessária para a continuidade do seu tratamento, que envolve medicamentos fortíssimos. Ele ainda ressaltou que, na cadeia, seus sintomas serão agravados, uma vez que as prisões brasileiras, em sua maioria, são “verdadeiras masmorras medievais, locais nos quais os presos têm sua dignidade de pessoas humanas vilipendiadas diuturnamente”.
O empresário, que também é professor universitário na modalidade EAD (educação a distância), destacou ser pai de três filhos, um deles com síndrome de Down. “As crianças vêm sofrendo muito com a ausência do genitor”, afirmou sua defesa à Justiça.
Porém, o pedido da liminar foi rejeitado pelo desembargador Hugo Maranzano. Ele afirmou que o habeas corpus é uma medida reservada para situações em que exista um flagrante constrangimento ilegal, o que não se aplica ao caso de Tiago.
0 Comentários