Professores das Universidades Federais do Ceará Decidem Manter Greve que já Dura Dois Meses

 


Em assembleia realizada na tarde de ontem, 17, professores das universidades federais sediadas no Ceará decidiram manter o movimento paredista, que já dura dois meses. A previsão é que uma nova assembleia seja convocada até o fim desta semana para discutir a possibilidade de saída

“A gente traria, na próxima assembleia, a possibilidade de saída da greve a depender das orientações do comando nacional de greve e a depender dos resultados de eventuais negociações que possam haver com o Governo”, explicou o vice-presidente do Sindicato, Roberto da Justa , durante uma montagem

Ontem, a pauta discutida foi a avaliação geral da greve e a análise de conjuntura. A última proposta do Governo Federal foi apresentada no dia 15 de maio. Nela, foi sugerido o reajuste salarial de 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), por sua vez, apresentou uma contraproposta, solicitando o reajuste de 3,68% em 2024, 9% em 2025 e 5,16% em 2026.

A greve, que afeta milhares de estudantes e compromete o calendário acadêmico, segue sem uma resolução próxima. Os professores reivindicam melhores condições salariais e de trabalho, destacando a importância de uma remuneração justa que reflita a inflação e os desafios enfrentados pela

A expectativa para a próxima assembleia é alta, com muitos docentes aguardando uma sinalização positiva das negociações com o Governo. Enquanto isso, o impasse continua, com ambos os lados buscando uma solução que atenda às suas demandas e garanta a continuidade da educação de qualidade nas universidades

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