Segundo a denúncia apresentada ao MPE, Vanda Rodrigues teria se utilizado de sua posição como presidente da Câmara para coagir servidores comissionados a apoiarem sua campanha e a de Luã Almino, ameaçando-os com exoneração. A acusação detalha que, em 27 de março de 2024, quatro servidores foram demitidos após se recusarem a atender à exigência de apoio político. O MPE argumenta que essa atitude fere o princípio da isonomia, essencial para garantir a igualdade de condições entre todos os candidatos, configurando abuso de poder político.
De acordo com o órgão, essas práticas comprometem a legitimidade do processo eleitoral, beneficiando diretamente a candidatura de Luã Almino, cujo fortalecimento estaria vinculado às ações ilegais promovidas por Vanda Rodrigues. O uso de cargos públicos para favorecimento eleitoral, segundo o MPE, prejudica o equilíbrio da disputa e coloca em risco a integridade das eleições.
Diante das evidências apresentadas, o MPE solicitou ao Juiz Eleitoral a abertura de uma AIJE, que pode resultar na cassação dos registros de candidatura de Luã Almino e Vanda Rodrigues. Caso a ação seja julgada procedente, ambos poderão ser declarados inelegíveis por oito anos e, se eleitos, correm o risco de terem seus mandatos cassados.
A investigação ainda está em fase inicial, e o Juiz Eleitoral analisará as provas para determinar o andamento do processo.
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