Fabricação Artesanal de Vassouras em Assaré: Tradição que Sustenta Famílias e Gera Renda na Serra da Ema. VEJA REPORTAGEM


Na pequena comunidade da Serra da Ema, localizada no município de Assaré, o ofício de fabricar vassouras artesanais tem se mantido vivo graças à dedicação e ao talento de Senhor Antônio e sua família. Há 42 anos, ele aprendeu essa arte e, desde então, vem transmitindo esse conhecimento de geração em geração. Utilizando palhas de carnaúba e de coqueiro, materiais encontrados na própria região, a família de Senhor Antônio transformou a fabricação de vassouras em uma fonte de sustento e orgulho.

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A prática artesanal não apenas garante o sustento da família, mas também impulsiona a economia local. Ao longo dos anos, o negócio familiar cresceu, e hoje gera oportunidades para outros membros da comunidade, que encontram na fabricação e venda de vassouras uma maneira de complementar sua renda. A palha de carnaúba, comumente associada ao estado do Ceará, é um dos principais materiais usados na produção, oferecendo resistência e durabilidade às vassouras. Já a palha de coqueiro proporciona flexibilidade e leveza, o que torna os produtos artesanais ainda mais apreciados.

Senhor Antônio relata com orgulho que aprendeu o ofício ainda jovem, observando seu pai e outros mestres da região. O trabalho é meticuloso e exige habilidade, paciência e conhecimento do manejo das palhas. Cada vassoura é feita com cuidado, desde a coleta das palhas até o acabamento final, o que garante um produto de qualidade que é vendido não só em Assaré, mas também em outras cidades próximas.

A história da fabricação de vassouras na Serra da Ema é um exemplo da força do trabalho artesanal como uma forma de preservar tradições culturais e, ao mesmo tempo, oferecer subsistência para famílias e gerar renda na comunidade. Além de desempenhar um papel econômico importante, o ofício de Senhor Antônio e sua família é um testemunho da resiliência e dedicação às raízes locais, que resistem ao tempo e às mudanças impostas pela modernidade.



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