A Polícia Civil detalha que as gravações foram feitas em duas diferentes unidades de saúde em Curitiba, onde o profissional atuava. O delegado responsável pelo caso, Tiago Dantas, relatou que a descoberta dos vídeos permitiu a identificação do suspeito e das vítimas. “Com base nesses arquivos, fizemos um levantamento que possibilitou qualificar esse suspeito e suas vítimas. Ao todo, identificamos vídeos de quatro pacientes diferentes”, afirmou Dantas.
A prisão preventiva foi efetuada e, durante as buscas realizadas na residência do suspeito, foram encontrados medicamentos como fentanil, quetamina e morfina, todos subtraídos das unidades de saúde onde ele prestava serviço. Esses medicamentos são comumente utilizados para sedação e controle de dor em ambiente hospitalar.
Em complemento, o técnico de enfermagem foi autuado em flagrante por furto dos medicamentos. Seu celular foi apreendido e encaminhado para perícia, onde os investigadores tentarão determinar a possível existência de registros de outros crimes.
Além das acusações de abuso sexual e furto, o técnico enfrentará uma denúncia de perigo de contágio de moléstia grave, uma vez que as investigações revelaram que ele é HIV-positivo desde 2019 e tinha ciência de sua condição. Essa acusação agrava o caso, uma vez que ele teria exposto as vítimas ao risco de contágio intencionalmente.
A PCPR segue com as investigações e busca esclarecer o caso, além de oferecer apoio às vítimas identificadas.
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