O caso mais recente ocorreu na última quinta-feira (14), quando um pedreiro foi atacado por um pitbull enquanto trabalhava em uma residência em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. A vítima morreu no local. Apenas dois dias antes, duas crianças — uma menina de 12 anos e um menino de 11 — ficaram feridas após serem atacadas por pitbulls em um parquinho na zona norte de São Paulo.
O mês de outubro foi particularmente preocupante, registrando três ataques fatais, incluindo a morte de um idoso e de uma criança. Os casos reacenderam discussões sobre legislações para cães considerados de raças potencialmente perigosas e sobre a responsabilidade dos tutores na prevenção de situações de risco.
Preocupação Nacional
Especialistas em comportamento animal ressaltam que os ataques muitas vezes decorrem de falta de socialização, treinamento inadequado e negligência por parte dos donos. Apesar de a raça pitbull frequentemente ser alvo de polêmicas, defensores apontam que os ataques não refletem características inerentes aos animais, mas sim falhas humanas no manejo.
Por outro lado, associações e grupos defensores de políticas públicas pedem maior rigor na fiscalização de leis que exigem o uso de focinheiras em locais públicos e um controle mais efetivo sobre a criação e comercialização desses cães.
Casos em Números
Dos 13 ataques registrados, seis resultaram em mortes. A gravidade dos incidentes varia, mas em todos os casos houve impacto emocional significativo para as vítimas e suas famílias. As regiões metropolitanas, como São Paulo, concentram o maior número de ocorrências, em parte devido à densidade populacional.
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