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A decisão da prefeita eleita Késia Alcântara (PSB) de adiar sua posse de 1º de janeiro para o dia 2 surpreendeu e gerou debates sobre as implicações legais e políticas dessa escolha. Embora a justificativa tenha sido atender familiares envolvidos no setor de entretenimento e promover uma celebração que valorize a cultura e o comércio local, a mudança contraria o rito previsto pela Constituição Federal de 1988, que estipula a posse no dia 1º de janeiro.
A controvérsia se intensifica com o fato de que a cerimônia de posse dos vereadores e a eleição da Mesa Diretora da Câmara ocorrerão no dia 1º, como determinado pela Justiça Eleitoral. Isso pode levantar questionamentos sobre uma possível vacância temporária do cargo de prefeito, o que abriria margem para interpretações jurídicas e disputas políticas.
A decisão de Késia demonstra a intenção de realizar um evento mais inclusivo e culturalmente relevante, mas a alteração do cronograma oficial sem respaldo jurídico pode criar instabilidade e prejudicar sua relação com a Câmara e a população logo no início do mandato. Será fundamental que a prefeita eleita e sua equipe articulem uma solução que evite complicações legais e políticas, garantindo a harmonia institucional necessária para governar.
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