“O que aconteceu na Assembleia, a meu juízo, foi você fazer representar-se na mesa diretora a proporção dos partidos. O PDT é o partido que tem a maior quantidade de deputados e, por conta disso, ficou na presidência. Eu acho que isso é bem razoável. Mas, não é vitória de ninguém”, afirmou Cid após uma reunião sobre emendas parlamentares, da qual Elmano também participou.
"Boa relação" com o governo estadual
Questionado sobre como está a relação com o governo do Ceará após as movimentações na Alece, Cid Gomes foi enfático: “É uma boa relação”. Ele também rechaçou rumores de que teria rompido com Elmano ou adotado postura crítica em relação ao Executivo estadual.
“Você ouviu alguma declaração minha? Você só pode dizer que uma coisa aconteceu quando você tem uma declaração da pessoa. Eu nunca falei que rompi, que estava rompendo minha relação com Elmano. Nunca falei isso. Eu me manifesto sobre o que eu penso publicamente”, reforçou o senador.
Proporcionalidade na mesa diretora
Cid destacou que a configuração da mesa diretora para o biênio 2025-2026 reflete a representatividade dos partidos aliados ao governo estadual. Para ele, é natural que a maior bancada tenha protagonismo.
“Se você tem um arco de alianças de uma composição partidária, a meu juízo, é impositivo que os partidos tenham, na proporção dos seus tamanhos, participações nas definições, nas decisões, em espaços de representação. Para mim, isso é uma obviedade. Não tem nada de novo, de inusitado no meu pensamento”, afirmou.
A troca de Fernando Santana por Romeu Aldigueri na presidência da Alece gerou especulações sobre disputas internas na base aliada do governo, mas, para Cid, a decisão reflete apenas um ajuste natural dentro do pacto político.
Cenário político
A movimentação reafirma a liderança do PDT na Alece, que mantém o maior número de parlamentares na Casa. Ao mesmo tempo, destaca o esforço de coordenação entre os partidos aliados para garantir a governabilidade e a manutenção de um arco de alianças amplo no Ceará.
O governador Elmano de Freitas e o ministro Camilo Santana não se manifestaram publicamente sobre as declarações de Cid Gomes, mas a base governista segue alinhada para conduzir os próximos passos no Legislativo estadual.
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