Foto: Thiago Gadelha
Guilherme Bismarck atualmente ocupa a vaga de Salmito, mas sua permanência foi viabilizada pela indisponibilidade de Pedrosa, que, pela sequência, tinha prioridade para assumir. Pedrosa optou por não exercer o mandato neste momento, abrindo espaço para Bismarck. Diferentemente de licenças concedidas por motivos pessoais, que possuem um prazo de 120 dias, afastamentos para assumir cargos em órgãos do Poder Executivo não têm prazo mínimo ou máximo. Assim, enquanto o titular não retorna, o suplente permanece em exercício. Durante o afastamento, o titular deixa de receber remuneração da Assembleia, que passa a ser destinada ao suplente.
Mudanças também no PT
No Partido dos Trabalhadores (PT), uma dinâmica semelhante vinha sendo empregada para manter o segundo suplente Guilherme Sampaio em exercício. Desde o início da atual legislatura, seis deputados petistas se licenciaram do Parlamento Estadual por motivos pessoais, permitindo que Sampaio permanecesse ativo. Atualmente, a primeira suplência do PT é ocupada por Nizo Costa, que exerce o mandato no lugar de Moisés Braz, nomeado secretário do Desenvolvimento Agrário (SDA) do Ceará.
Entretanto, a necessidade desse esquema também chegará ao fim com a saída do titular Fernando Santana para o primeiro escalão do Governo Elmano. Santana será nomeado secretário de Recursos Hídricos (SRH) em fevereiro de 2024. Até lá, como primeiro-vice-presidente da Assembleia, ele permanecerá no comando do Legislativo até o dia 3 de fevereiro, quando a nova Mesa Diretora tomará posse, marcando o início da gestão de Romeu Aldigueri (PDT) na presidência da Alece.
Novo cenário legislativo
Para o biênio legislativo que se inicia, Guilherme Sampaio será o líder do Governo na Alece, sucedendo Romeu Aldigueri, que assumirá a presidência da Casa. As mudanças representam uma reestruturação tanto para o PDT quanto para o PT, com impacto direto na dinâmica interna da Assembleia e na articulação política dos partidos no Parlamento Estadual.
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