Os moradores questionam: até quando terão que esperar para conquistar seus direitos? A criação de porcos em áreas residenciais é proibida se houver regulamentação no Código de Posturas do Município ou pela Vigilância Sanitária. No entanto, a falta de fiscalização e de medidas concretas tem mantido o problema sem solução.
A recomendação para os cidadãos afetados é formalizar denúncias junto à Vigilância Sanitária ou à Secretaria do Meio Ambiente do município. Esses órgãos têm a obrigação de realizar vistorias e notificar os responsáveis para que adequem a criação dos animais. Caso nenhuma ação resolva o problema, os moradores podem recorrer à Defensoria Pública ou ao Ministério Público, que podem tomar providências legais mais severas. Dependendo da gravidade do caso, a situação pode configurar crime ambiental ou infração sanitária, podendo resultar em multas ou até na interdição das pocilgas.
A população também pode fortalecer suas reclamações com registros documentais. Fotografias, vídeos e anotações sobre datas e horários em que o mau cheiro é mais intenso podem servir como provas em eventuais ações judiciais.
Nossa equipe entrou em contato com a secretária de Saúde do município, que informou ter conhecimento da situação, mas ressaltou que a Vigilância Sanitária não tem competência para fechar as pocilgas. Segundo a secretária, o setor já fez as denúncias necessárias na Justiça e aguarda um desfecho legal para o problema.
Enquanto isso, os moradores seguem enfrentando diariamente o desconforto e os riscos à saúde causados por essa situação, na esperança de que as autoridades competentes tomem as medidas cabíveis o mais rápido possível.
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